A GVT, operadora de telecomunicações com sede em Curitiba, registrou no ano passado lucro líquido de R$ 131,58 milhões, um aumento de 330% em relação ao valor obtido em 2008. A receita bruta da companhia cresceu de R$ 2,12 bilhões para R$ 2,77 bilhões.

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A empresa foi beneficiada pela ampliação de sua área de atuação (no ano passado, passou a operar em três cidades do Espírito Santo e duas em Pernambuco) e pela portabilidade númerica – a possibilidade de mudar de provedor de serviços sem alteração no número do telefone. De acordo com o relatório da administração, 62% dos pedidos de portabilidade de linhas fixas feitos nas regiões onde a companhia opera tinham a GVT como empresa destinatária. A GVT também se beneficiou do crescimento da internet banda larga. O crescimento nesse setor foi de 56%, atingindo receita líquida de R$ 344,7 milhões. Esse tipo de serviços já reponde por 20,3% da receita líquida da empresa.

O relatório anual divulgado ontem deve ser o último da GVT como companhia aberta. A empresa tem uma assembléia geral marcada para 8 de março, que deve confirmar a decisão dos proprietários de deixar a Bovespa. O controle da GVT foi adquirido em novembro de 2009 pelo grupo francês Vivendi, que terá de fazer uma oferta pública para a aquisição das ações que estão no mercado.

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A troca de controle exigiu uma reestruturação da empresa, que foi realizada no último trimestre do ano passado e resultou em despesas extraordinárias. Excluindo o impacto dessas despesas extraordinárias (com consultorias jurídica e financeira, antecipação de contratos e opções de ações), o lucro da companhia teria alcançado R$ 197 milhões.