A Companhia Providência, fabricante de não-tecidos, usados na fabricação de fraldas, absorventes e descartáveis médicos, anunciou ontem que fechou 2012 com um lucro líquido de R$ 45,1 milhões, 53% maior do que no ano anterior. No quarto trimestre, os ganhos totalizaram R$ 11,3 milhões, 143,8% mais na comparação anual.
A companhia reportou uma receita líquida de R$ 608,6 milhões, 15,6% superior a de 2011. Segundo o diretor financeiro, Eduardo Feldmann, o resultado foi influenciado pelo bom desempenho de vendas no mercado brasileiro, onde o aumento da renda tem feito crescer a intensidade de uso de produtos como fraldas. Nos Estados Unidos, o envelhecimento da população tem elevado as vendas de fraldas geriátricas, além da substituição de produtos feitos de algodão por não-tecidos nos hospitais.
Expansão
De acordo com ele, a empresa deve definir até o fim do ano a compra de novas máquinas para ampliar a produção. "Ainda não definimos se será nos Estados Unidos ou em Pouso Alegre (MG) ou em ambas fábricas", diz. A empresa tem sede em São José dos Pinhais, onde também tem uma outra fábrica. No ano passado, a companhia investiu US$ 123 milhões para triplicar a produção, para 30 mil toneladas, em Pouso Alegre, e duplicar em Statesville, nos Estados Unidos, para 40 mil. A companhia deve encerrar 2013 com uma capacidade instalada de 140 mil toneladas/ano.
O resultado do ano também foi influenciado pela redução das despesas com vendas, que ficaram em R$ 34,6 milhões, 13,8% menores do que em 2011, graças ao crescimento do volume dos EUA e o consequente atendimento de mercados mais próximos pelas fábricas no Brasil.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast