A Tim encerrou o primeiro trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 127,907 milhões, o que representa uma queda de 59,7% sobre o mesmo período do ano passado.
A operadora de telecomunicações também reporta o dado no critério normalizado, para custos temporários de recursos humanos e despesas gerais e administrativas (G&A), com queda de 54,5% na mesma comparação, para R$ 144,403 milhões. A administração explica que essas despesas cresceram 1,6% em um ano, “devido aos custos de transformação associados ao processo de mudança de sede, apesar das fortes iniciativas de cortes de custos, especialmente em serviços terceirizados no âmbito do Plano de Eficiência”, mas que excluindo esse efeito a linha seria de R$ 137 milhões, queda de 4,3% anual. O plano de eficiência de custos alcançou 45% da meta trianual de R$ 1 bilhão de reais, segundo o informe de resultados.
A companhia anotou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,120 bilhão, recuo de 16,6% ante o primeiro trimestre de 2015. Já no critério normalizado (ainda sobre RH e G&A), a queda foi de 13,5%, para R$ 1,162 bilhão.
A margem Ebitda caiu para 29,1%, de 29,5% no primeiro trimestre de 2016, e o mesmo indicador normalizado foi de 30,2%, aumento de 0,6 ponto porcentual. A receita financeira soma R$ 3,854 bilhões, 15,3% abaixo do mesmo intervalo do ano anterior.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 68,822 milhões, 7,8% menor que no mesmo período do ano passado.
Estimativa
Como era esperado pelos analistas, a Tim apresentou queda no lucro líquido e no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do primeiro trimestre. Entretanto, o resultado, de R$ 127,907 milhões, que representa uma queda de 59,7% sobre o mesmo período do ano passado, veio 42% menor que a média das projeções de cinco casas ouvidas pelo Broadcast (Citi, Credit Suisse, Itaú BBA, JPMorgan e UBS), que seria de R$ 221,2 milhões.
O Ebitda, de R$ 1,120 bilhão, recuo de 16,6% ante o primeiro trimestre de 2015, ficou cerca de 10% menor que o esperado pelo mercado, na média, de R$ 1,244 bilhão.
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