O Bradesco fechou o primeiro trimestre de 2010 com lucro líquido de 2,103 bilhões de reais, um aumento de 22,04% em relação ao apurado em igual etapa do ano passado.
Considerado apenas o resultado recorrente, o lucro foi de 2,147 bilhões de reais, uma evolução anual de 9,8% e pouco acima da projeção média de 11 analistas ouvidos pela Reuters, de 2,031 bilhões de reais.
No fim de março, a carteira de crédito do segundo maior banco privado brasileiro somava 235,238 bilhões de reais, um aumento de 10,44% em 12 meses.
Um fator que ajudou a incrementar o resultado foi a redução da inadimplência. O índice, que mede o saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, ficou em 4,4%, menor que os 4,9% do final de dezembro, embora ainda acima dos 4,2% de março de 2009.
Com isso, o Bradesco reduziu o volume de despesas com provisões para perdas esperadas para 2,188 bilhões de reais, uma queda de 18,8% sobre dezembro e de 20,8% em relação ao fim do primeiro trimestre do ano passado.
O retorno anualizado sobre patrimônio líquido, importante índice de rentabilidade dos bancos, ficou em 22,2%, ante 24,1% de 12 meses antes.
No final de março, os ativos totais do Bradesco somavam 532,6 bilhões de reais, um aumento de 10,5% em 12 meses.