O Bradesco, maior conglomerado financeiro do país, anunciou nesta segunda-feira um lucro líquido consolidado de R$ 1,53 bilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado é 27% maior que o obtido em igual período de 2005.

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A carteira de crédito e arrendamento mercantil do banco alcançou R$ 84,4 bilhões, com crescimento de 4,1% em relação ao final do ano passado e de 28% na comparação com o saldo no final de março de 2005.

Em relatório distribuído ao mercado, o banco destacou o aumento da inadimplência neste início de ano, o que atribuiu a efeitos sazonais típicos do primeiro trimestre, ao aumento da participação de empréstimos à pessoa física na carteira e à "ligeira deterioração da capacidade de pagamento dos clientes, observada em todo o Sistema Financeiro Nacional".

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Esse agravamento do risco levou o Bradesco a constituir no trimestre uma provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) de R$ 938 milhões, o que elevou o saldo provisionado a R$ 5,315 bilhões, em 31 de março.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizado do Bradesco ficou em 33,6% no primeiro trimestre de 2006, acima dos 32,5% registrados de janeiro a março do ano passado.

O segmento financeiro respondeu por 64% do resultado do Bradesco nos três primeiros meses do ano, menos que os 68% de igual período de 2005. Na mesma comparação, a participação do segmento de seguros no resultado passou de 30% para 35%.

O total de ativos detidos pelo grupo somou R$ 216,4 bilhões, uma evolução de 3,7% na comparação com dezembro e de 13,1% em relação a março de 2005.

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