A Gerdau registrou lucro líquido de R$ 267,440 milhões no primeiro trimestre, queda de 39,3% sobre mesmo período de 2014. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado a queda foi de 32,1%. Em relatório que acompanha o demonstrativo financeiro, a administração da siderúrgica explica que a retração no resultado tanto ante o trimestre anterior quanto ao do mesmo período do ano passado se deve ao menor resultado operacional e maior resultado financeiro negativo.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 898 milhões, salto de 789,1% na comparação com primeiro trimestre de 2014, afetado pelo efeito do câmbio sobre os passivos contratados em dólar e maiores despesas financeiras decorrentes do aumento da dívida bruta entre os períodos. Já na comparação com o quarto trimestre o aumento da despesa financeira foi de 33,4%.
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Leia a matéria completaO Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre ficou em R$ 1,089 bilhão, queda de 8,9% ante igual período do ano anterior, com margem Ebitda de 10,4%, menor que a de 11,3%.
A receita líquida da companhia caiu 1%, para R$ 10,447 bilhões na comparação entre primeiros trimestres e 3,7% ante o quarto trimestre.
As vendas de aço caíram 5,6%, para 4,143 milhões de toneladas no primeiro trimestre, ao passo que a variação em relação ao quarto trimestre foi de retração de 5,8%. Já a produção recuou 4,7%, para 4,341 milhões de toneladas de janeiro a março. Ante o último trimestre de 2014, a produção teve ligeira alta de 0,4%.
Previsão
Ao contrário do que parte do mercado esperava, a Gerdau não apresentou prejuízo no primeiro trimestre do ano. De seis corretoras e bancos consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, três previam prejuízo para os resultados da empresa gaúcha, que apresentou lucro líquido de R$ 267 milhões de janeiro a março deste, o que representa uma queda de 39,3% sobre o mesmo intervalo de 2014. A expectativa mais otimista aponta para um lucro líquido de R$ 382 milhões. Foram consultados Itaú BBA, JPMorgan, BTG Pactual, Credit Suisse, Morgan Stanley e Santander.
Em relação ao Ebitda projetado para os três primeiros meses do ano, a média das seis instituições financeiras apontava para R$ 1,126 bilhão, em linha com o reportado pela Gerdau, de R$ 1,089 bilhão.
O mesmo ocorre para a projeção sobre a receita líquida, de R$ 10,447 bilhões, que ficou próxima à média estimada de R$ 10,879 bilhões.
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