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Balanço

Lucro líquido da Kroton sobe 57% no 1º tri, para R$ 455,3 milhões

O lucro líquido ajustado da Kroton Educacional subiu 56,9% no primeiro trimestre, com o controle mais rígido de custos e despesas compensando as mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), informou a companhia nesta terça-feira (12).

A Kroton teve lucro líquido ajustado de R$ 455,3 milhões entre janeiro e março, frente a R$ 290,2 milhões no mesmo período do ano passado.

Excluindo os ajustes de custos e despesas não recorrentes e de amortização do intangível, o lucro foi de R$ 371,7 milhões, avanço de 35,3% ano contra ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 551,6 milhões, crescimento de 66,3% ano contra ano.

Segundo a empresa, o desempenho do período foi fruto de maior eficiência operacional e controle rígido de custos e despesas.

“Em relação a custos e despesas, o desafio foi fazer ajustes sem comprometer a qualidade de ensino e os projetos de crescimento”, disse a empresa. “A revisão de custos teve como foco o aumento de eficiência no processo de abertura de turmas (classes) novas. Em relação às despesas, as prioridades do ajuste foram as estruturas corporativas e administrativas nas unidades”, completou.

A receita líquida atingiu R$ 1,29 bilhão, crescimento de 91,1% na comparação anual devido à incorporação dos números da empresa adquirida Anhanguera, mas também devido ao crescimento orgânico do ensino superior, disse a Kroton.

“O cenário enfrentado ao longo do primeiro trimestre de 2015 foi bastante desafiador, com mudanças nas regras do programa Fies, com destaque para a limitação de vagas a novos alunos”, disse a Kroton em seu relatório de resultados.

“Definimos na Kroton duas grandes prioridades: mitigar os impactos em receita decorrente da restrição de crédito público e reestruturar a companhia, ajustando custos e despesas para garantir os resultados e margens previstos antes da restrição de crédito”, declarou.

Alunos

A base total de alunos de ensino superior chegou a 1,11 milhão, crescimento de 12,8% contra o trimestre imediatamente anterior. Ao final do primeiro trimestre, a companhia teve 255.755 alunos matriculados com contratos do Fies, queda de 1,2% em relação ao trimestre anterior, decorrente, principalmente, da restrição do número de contratos oferecidos para novos alunos no processo de captação do primeiro semestre do ano.

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