Lula disse que Haddad “tem que passar entusiasmo” ao falar das ações econômicas.| Foto: Ricardo Stuckert/PR.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (17) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “tem que passar entusiasmo” ao falar sobre as ações econômicas do governo.

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Lula destacou que "até o Alckmin passou entusiasmo" durante evento que formalizou o convênio entre o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

“Já falou meu ministro da Fazenda e toda vez que o Haddad vai falar eu falo: ‘Haddad, você tem que passar entusiasmo’. Até o Alckmin passou entusiasmado hoje, sabe. Até o Alckmin”, disse o mandatário, em tom de brincadeira.

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"Toda vez que a gente falar… Tem que falar acreditando no que você está falando. Se falar com os olhinhos para baixo é porque não está acreditando. Você tem que olhar na cara das pessoas e falar com convicção, porque você está acreditando que aquilo vai acontecer. Se você acredita, você passa para as pessoas a certeza de que vai acontecer", acrescentou Lula.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), discursou sobre avanços da indústria e das exportações brasileiras para a China.

"Ano passado, o Brasil exportou US$ 340 bilhões, com saldo na balança comercial de US$ 98,9 bilhões, também recorde, que ajuda enormemente a economia. O mundo não vive um bom momento, o volume de comércio exterior cresceu 0,8%. O Brasil cresceu 8,2%. Crescemos, em volume, dez vezes a média mundial", enfatizou o vice-presidente.

Haddad apontou que a economia “tem tudo para entrar num ciclo sustentável de crescimento” no próximos anos e defendeu o arcabouço fiscal

“O arcabouço fiscal tem que ser cumprido, nós temos que perseverar nessa toada até reestabilizar as finanças. Porque o Brasil só tem a ganhar, vamos voltar a crescer acima da média mundial depois de 10 anos crescendo abaixo da média mundial. Não tem sentido um país com tantas oportunidades crescer abaixo da média mundial”, afirmou o ministro da Fazenda.

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Durante a cerimônia, foram formalizados 23 convênios. Segundo o Planalto, o acordo entre a ApexBrasil e o Sebrae envolve cerca de R$ 175 milhões e tem o objetivo de "incentivar que cooperativas, micro e pequenas empresas (MPE), especialmente nas regiões Norte e Nordeste, iniciem ou aperfeiçoem estratégias voltadas para a exportação".

"Somados aos demais 22 convênios que serão firmados com entidades setoriais, os investimentos chegam a R$ 537 milhões. A iniciativa vai beneficiar quase 19 mil empresas nos próximos dois anos", disse o governo, em nota.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]