Brasília No momento em que o mercado global apresenta recuperação, após os abalos da semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou ontem dos especuladores e analistas econômicos. Em rápida entrevista após participar de um encontro com idosos, ele assegurou que a economia brasileira está estável. "Não é possível que um cidadão fale uma coisa em off e isso vire um pandemônio nos mercados internacionais", disse Lula, referindo-se aos que recomendam cautela nos investimentos no Brasil.
Lula, no entanto, reconheceu que o país precisa ficar atento às variações do mercado. "O Brasil tem consolidado sua macroeconomia e não temos que ter preocupação. Obviamente que temos sempre de ficar atentos", disse o presidente. O presidente também reclamou das pressões para a mudança no câmbio. "As pessoas reclamam. Uns querem câmbio a R$ 2,30 e outras a R$ 2,50, como se pudesse, num poder de mágica, o presidente do Banco Central ficar dizendo que hoje o dólar vai ser assim, amanhã vai ser assim", disse. "Ele (o dólar) vai se ajustar num patamar que vai ser justo para todo o mundo", acrescentou. Lula também reafirmou que o país não tem de temer, por exemplo, a posição do presidente do banco central americano, o Fed.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião