É necessário apostar numa nova matriz energética e o mundo se curvará ao biocombustível, afirmou nesta segunda-feira (24) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Sabemos que o mundo precisa produzir mais biocombustível, que é preciso diminuir a emissão de gases de efeito estufa e que, para isso, não podemos usar a mesma quantidade de petróleo que estamos utilizando", explicou, durante o programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Na semana passada o presidente participou da 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, com a presença de quase cem delegações estrangeiras.
Lula lembrou que em dezembro o Brasil comemora a produção de 7 milhões de carros flex, veículos capazes de funcionar tanto com álcool quanto com gasolina. Ele listou as vantagens do biocombustível, destacando o fato de ser menos poluente. "E já estamos trabalhando na produção de etanol de segunda geração, o que é mais importante, porque vamos produzir etanol de cavaco de madeira e de bagaço de cana.
O presidente voltou a desvincular a alta nos preços dos alimentos da produção de biocombustíveis, explicando que o aumento dos alimentos está ligado à especulação no mercado futuro. "Eu acho que as pessoas se convenceram de que o Brasil tem terra e o mundo tem terra, tem água, tem sol para produzir biocombustível e para produzir alimento para sustentar o mundo.
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