O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso na noite desta segunda-feira, no encerramento da reunião do conselho administrativo da Superintendência da Zona Franca (Suframa), se comprometeu com o crescimento econômico superior a 5%.

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Lula disse que o pacote econômico, com medidas de desoneração e os projetos de infra-estratura para impulsionar o crescimento, já está definido e será anunciado nos próximos dias.

— Os projetos estão definidos. Já assumimos o compromisso de que vamos fazer acontecer essas prioridades para o Brasil, que logo vamos anunciar. E aí é trabalhar para que a gente possa ver o Brasil superar, depois de 30 anos o índice de 5% de crescimento da economia. Mas não queremos que seja 5%, depois 2%. Também precisamos ficar crescendo como crescia no auge do milagre brasileiro — disse Lula.

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Segundo ele, o importante é que o país cresça de forma duradoura de 10 a 15 anos, com inflação controlada e gastos públicos equilibrados.

— Se a inflação for controlada o povo pobre é quem paga o pato. Se a gente gastar mais do que arrecada, um dia a casa cai, como aconteceu em 98 e em outros planos econômicos, que aqui não vou citar — afirmou o presidente.

Falando para empresários e autoridades do Amazonas, Lula prometeu que não tomará medidas que prejudiquem a região Norte, nem o estado, nem a Zona Franca de Manaus. Lula voltou a atacar os entraves ao desenvolvimento do país, especialmente as questões ambientais, que dificultam a implantação de projetos.

Lula citou a construção da hidrelétricas de Belo Monte, no Pará, que a Justiça suspendeu a realização dos estudos ambientais, e do complexo do rio Madeira, cujo leilão deve ser lançado até janeiro.

— Ninguém vai produzir energia elétrica empinando pipa — disse Lula.

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