O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a afirmar nesta segunda (20) que o país deve fechar o ano com 1 milhão de novos postos de trabalho, influenciado pelo aquecimento do mercado interno e pela retomada da economia mundial.
A indústria vai reagir, toda a cadeia produtiva está aquecida, os estoque baixaram. O mercado internacional começa a se recuperar, a China voltou a comprar, os Estados Unidos também. Isso me faz acreditar na previsão de 1 milhão de empregos, disse Lupi, depois de participar do 1° Fórum Estadual da Aprendizagem no Rio.
De acordo com o ministro, embora os dados do emprego, em 2009, estejam abaixo dos registros do ano passado, o mercado de trabalho dá sinais de retomada, com crescimento positivo, de mais de 100 mil postos, por mais de três meses consecutivos.
É claro que o primeiro semestre foi aquém do que esperávamos em comparação com o mesmo período de 2008. Só que no ano passado não tinha crise. Hoje, apesar da crise, o Brasil gerou 300 mil postos, completou.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na semana passada, o país criou 300 mil novos empregos, no primeiro semestre do ano. No mesmo período do ano passado, foram 1,3 milhão de postos.
Mesmo assim, de acordo com o ministro do Trabalho, o Brasil é o único membro do G20 (grupo dos países desenvolvidos e emergentes) com taxas positivas para o emprego, o que demonstra um bom desempenho do país diante da crise. Com isso, Lupi estima que o país registre um crescimento de 2% este ano.
- Dólar fecha em queda de 1,29% e tem menor valor em dez meses
- País fecha junho com 159,6 milhões de celulares em uso
- Paraguai espera fechar acordo sobre Itaipu esta semana
- Empresário está confiante pela 1ª vez em 2009, diz CNI
- Setor produtivo vê economia com apreensão, mas Ipea estima melhor resultado em 12 meses
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast