O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, espera para o próximo ano adesão em peso de trabalhadores ao fundo de investimento (FI) que usa recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em obras de infra-estrutura, como rodovias e usinas hidrelétricas. O conselho curador do FGTS deverá liberar a opção durante uma reunião prevista para março. Com isso, amplia-se o montante potencial de receitas do FGTS para investimentos produtivos.
O FI-FGTS já existe. Hoje, o dinheiro é investido em obras de infra-estrutura diretamente pelo governo. A novidade é que o próprio trabalhador poderá escolher aplicar até 10% do valor que tem no fundo de garantia em infra-estrutura.
O maior atrativo, segundo o ministro, será a rentabilidade do investimento, que poderá ser quase o dobro da aplicação tradicional do FGTS, hoje resumida à TR (Taxa Referencial) mais 3% ao ano. Lupi explicou que as aplicações no Fundo de Investimento FI-FGTS terão rendimento mínimo de TR mais 6% ao ano. "Passou a ser algo muito bom para o trabalhador e será garantido pelo Tesouro. Não tem risco", disse o ministro. Ele disse que vai apresentar oficialmente a proposta na reunião de março do conselho, mas assegurou que o assunto já vem sendo tratado internamente no governo.
-
Fã de ditadores e crítico da Otan: quem é o líder da esquerda radical da França
-
Lira acelera regulamentação da reforma tributária de olho em capital político
-
Moraes retira sigilo do caso das joias e dá 15 dias para análise da PGR
-
Em carta ao Congresso, Biden alfineta imprensa e diz que não desistirá da reeleição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião