O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira (30) que o País terá um forte aumento dos postos de trabalho até o fim do ano. "Houve uma acomodação em junho e julho, mas alcançaremos 2 5 milhões de novos empregos este ano", afirmou, durante seminário no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, os números refletem o bom desempenho de toda a economia. "Se a economia vai bem, o mercado formal também vai bem", disse. "Não conheço nenhum empresário que contrate quando tem prejuízo ou que demita tendo demanda", completou.

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Lupi fez um apanhado da criação de empregos desde 2003 e afirmou que, a partir de então, foram abertos cerca de 14 milhões de postos de trabalho, passando para aproximadamente 42 milhões. "Em 2003, havia 28 milhões de empregos formais. Em sete anos, gerou-se 50% do total de emprego formal existente", declarou.

O ministro disse ainda que dará atenção ao problema de escassez de mão de obra da indústria offshore e comentou sobre a possibilidade de contratação de profissionais estrangeiros. "Não posso tirar emprego de brasileiros, mas não dá para impedir o setor de crescer e gerar mais empregos indiretos", disse.

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Durante o seminário da indústria offshore no Rio, a presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Rio (SindaRio), Marianne Von Lachmann, relatou o problema. "A escassez de mão-de-obra marítima gera uma tensão imensa. Não há tripulantes oficiais", declarou. Para o ministro, uma solução é possível. "A Thyssen pediu autorização para a vinda de 1.200 chineses. Negociamos para cerca de 600", disse o ministro sobre a contratação de profissionais estrangeiros para a construção da coqueria da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), inaugurada em junho. "Não tendo profissionais brasileiros, é preciso ter a consciência de que é preciso permitir (a contratação de estrangeiros)", declarou.