O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, avaliou que o mercado de trabalho formal no País deve continuar sua tendência de crescimento na oferta de vagas neste segundo semestre. Para Lupi, os dados de julho, que mostram saldo líquido de emprego de 138.402 postos de trabalho, significam "que o Brasil já está olhando a crise pelo retrovisor". Para agosto, o ministro prevê um resultado líquido melhor que o de julho. Porém, evitou antecipar o número. "Teremos o agosto do bom gosto", afirmou o ministro.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em julho, todas as regiões do País mostraram um resultado positivo na geração de empregos. Os destaques foram para os Estados de São Paulo, com a criação de 52.811 postos de trabalho a Bahia, com saldo positivo de 9.792, Rio de Janeiro, com mais 9.649 vagas e Ceará, com 9.523. Os Estados que tiveram saldo negativo foram o Rio Grande do Sul, com menos 481 vagas, e Roraima, com fechamento de 61 postos de trabalho.
Segundo o Caged, o resultado positivo de São Paulo deve-se ao bom desempenho do setor de serviços, comércio e agropecuária. No Rio de Janeiro também se destacaram as empresas dos setores de serviços e comércio. E para os Estados nordestinos, houve um bom desempenho nos setores de construção civil, serviços e agropecuária. Entre as explicações para a queda do emprego no Rio Grande do Sul e Roraima, o Caged apontou o fraco desempenho dos setores da indústria da borracha e do fumo e também de material de transportes.
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