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Educação

Luta entre robôs como estímulo à inovação

Equipe que construiu o robô Sapekator, vencedor da competição: esforço trouxe resultado | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Equipe que construiu o robô Sapekator, vencedor da competição: esforço trouxe resultado (Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

Gritos, aplausos e vaias vindos de uma rodinha de umas 50 pessoas. De longe, parecia uma briga. O que acontecia por ali? Quando se chegava perto era possível ver um "ringue", com 80 centímetros quadrados, e dois robôs lutando ferozmente. Era a 3.ª edição da Sumôbot, evento promovido pelo curso de Engenharia Elétrica da Universidade Posi­tivo, que teve a participação de mais de 100 alunos, divididos em equipes com cinco pessoas.

Cada batalha tem três rodadas, com um tempo total de três minutos. O robô vencedor é aquele que ganha duas partidas, derrubando o adversário do ringue. Para competir em uma Sumôbot, existem certas regras. O robô lutador precisa ter três quilos, comprimento igual ou inferior a 20 centímetros e não pode, de forma alguma, ter dispositivos ativos, como braços que dão marteladas.

"O único movimento permitido é para trás, para frente e para os lados. O mais importante é cumprir as regras", conta o professor e responsável pelo projeto, Fernando Felice, que também foi o juiz da competição. Antes de subir com seus robôs no ringue, os alunos têm seis meses de preparação. Munidos de chave de fenda, chapas metálicas, estiletes, conectores e motores elétricos, eles precisam construir máquinas resistentes, capazes de aguentar as pancadas dos opositores.

"Nossa maior preocupação foi com a proteção frontal e a aderência do pneu, já que o ringue é feito de borracha", conta o estudante Diogo Alexandre Pini, que junto com sua equipe construiu o robô Dumbo, derrotado logo no inicio da competição. Segundo ele, apesar da perda, a competição foi válida. "O projeto estimula o trabalho em equipe e a interação com os colegas."

Time vencedor

O robô vencedor foi o Sapekator. O estudante Edu­ardo Bueno Ferreira, um dos responsáveis pela parte elétrica da máquina, comemorou a vitória. "Foi um sentimento de dever cumprido. Trabalhei em cima de um projeto que deu resultado."

Trabalho em equipe

A estudante Jenifer Novais aprovou a iniciativa: "É interessante porque há conflitos. Em certos momentos a gente não consegue olhar um para cara do outro, por causa do estresse. Isso faz parte do trabalho em equipe".Segundo o professor Felice, os verdadeiros objetivos do projeto são interação e aprendizado. "O Sumôbot estimula uma competição saudável, o espírito de liderança e o trabalho em equipe. Além disso, é uma ótima oportunidade de colocar em prática boa parte do que os alunos aprendem em sala de aula", relata.

A próxima edição da batalha de robôs vai acontecer em junho de 2014. Como é uma atividade extracurricular, os alunos podem ganhar até um ponto a mais na média final.

Curso de engenharia elétrica da UP promove Sumôbot

A 3ª edição do Sumôbot, uma luta de robôs criada pelo professor Fernando Felice, contou com a participação de mais de 100 alunos.

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