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Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, enfrenta crise inflacionária no país. | Foto: Mauricio Muñoz / Presidencia de la República/Fotos Públicas
Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, enfrenta crise inflacionária no país.| Foto: Foto: Mauricio Muñoz / Presidencia de la República/Fotos Públicas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, substituiu o ministro da Economia, Luis Salas, apenas cinco semanas depois de ele ter assumido o cargo. O país vive uma grave crise econômica e existem temores de um default. Maduro afirmou que Salas deixou o cargo por razões pessoais.

Salas, um conhecido esquerdista, será substituído por Miguel Perez, uma figura vista como mais amigável aos mercados e que estava no posto de ministro do Comércio. Perez já afirmou que a Venezuela precisa simplificar seu sistema de câmbio.

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O agora ex-ministro da Economia havia gerado preocupações entre a oposição ao atribuir os crescentes problemas econômicos do país a sabotagens. Segundo Salas, a Venezuela está sofrendo da pior recessão do mundo e com uma inflação de três dígitos porque interesses empresariais estariam em conluio com os EUA para sabotar a economia.

Críticos do governo socialista atribuem a inflação aos gastos do governo sem receitas suficientes, que inunda a economia com dinheiro. A inflação e a deficiência de produtos se tornaram as maiores preocupações entre os eleitores venezuelanos. Muitas pessoas passam horas por semana esperando em filas para comprar produtos cada vez mais caros.

A imprensa local relatou nos últimos dias que Salas defendia a suspensão dos pagamentos do país aos credores internacionais.

Maduro, que assegurou poderes por decreto para elaborar a política econômica, afirmou que dará mais informações nos próximos dias. Vêm crescendo os rumores de que o governo está perto de fazer um anúncio importante, como aumentar os preços da gasolina ou formalmente desvalorizar a moeda local.

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