O consumidor que enfrentou fila de carros nas estradas na virada do ano, fila nos bancos na volta do feriado e fila nas lotéricas para apostar na mega sena acumulada, tem hoje mais um desafio pela frente se ainda tiver dinheiro no bolso: as filas nas lojas de eletrodomésticos nas maiores cidades do estado, uma tradição lançada pelo Magazine Luiza com sua primeira megaliquidação de início de ano, em 1994. Este ano a previsão de faturamento nas lojas de Curitiba é a mesma de 2006. O que mudou foi o dia do saldão: no lugar do sábado, as portas abrem às 6 horas da manhã desta sexta-feira. Praticamente todas as concorrentes devem abrir de madrugada também, para aproveitar o fluxo de consumidores e liquidar o mostruário das lojas.
O Magazine Luiza, em seu 14.º ano de liquidação, promete baixar preços em até 70% nas 352 lojas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em Curitiba são cinco lojas, e uma em São José dos Pinhais.
"Nossa meta é a mesma do ano passado, de vender R$ 200 mil, cerca de quatro vezes o que fazemos num dia normal", conta Paulo Gonçalves, gerente da unidade da Avenida Marechal Deodoro n.º 235, em Curitiba, a maior do estado em faturamento.
No ano passado, a rede toda vendeu R$ 50 milhões no dia de saldão. "Esse ano passamos a liquidação para a sexta-feira porque sábado já é o dia em que mais vendemos", diz Gonçalves. O fechamento das portas, antes às 12 h, passou para as 16 h. "A concorrência continuava vendendo à tarde para aproveitar o número de pessoas", justifica.
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