A geração de empregos em maio foi 13,47% inferior a abril, no país. Em maio, segundo dados da Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram criados 198.837 empregos, contra 229.803, em abril. Em relação a maio do ano passado, a geração de empregos, no mesmo período, em 2006, também foi menor. A queda foi de 6,4%. Em maio de 2005 foram gerados 212.450 novos postos de trabalho. No acumulado de janeiro a maio de 2006 o número de contratações também diminuiu, em relação ao ano anterior.
Ao divulgar os dados, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o ritmo de criação de novos empregos formais este ano deverá ser inferior ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Ele explicou que o motivo é o ganho de produtividade das empresas. O ministro reafirmou a projeção de emprego para este ano: o nível de postos formais deve ficar entre o resultado de 2004, que foi de 1.523.276 milhão, e o apurado no ano passado, de 1.253.981. Marinho também manteve para os quatro anos do governo Lula a projeção mensal de 100 mil novos empregos, o que dará um resultado de 5 milhões de vagas com carteira assinada criadas no período.
No Paraná, as empresas criaram 13.867 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, o número de vagas abertas até maio é de 65.298. Os dados regionalizados do Caged indicam que as consequências da estiagem foram mais expressivas em Santa Catarina, que teve perda de 367 postos de trabalho, e no Rio Grande do Sul, que teve um saldo negativo (diferença entre carteiras assinadas e demissões) de 3.867 empregos. O Paraná está entre os três estados que mais registraram carteiras de trabalho, junto com São Paulo e Minas Gerais.