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Maioria dos brasileiros não acredita em queda dos preços nos supermercados, diz pesquisa

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Pesquisa aponta que brasileiros estão pessimistas com preços dos alimentos nas próximas semanas. (Foto: Rodrigo Cunha/Tribuna PR)

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O alto preço dos alimentos nos supermercados deve continuar como está ou mesmo aumentar nas próximas semanas para a maioria dos brasileiros entrevistados pelo PoderData, de acordo com uma pesquisa publicada nesta quinta (30). O pessimismo com os gastos é majoritário para 84% deles, enquanto que apenas 9% acreditam em uma melhora.

O levantamento foi feito em meio a mais uma crise vivida pelo governo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dar um puxão de orelhas nos ministros para encontrarem soluções para reduzir a inflação dos alimentos.

Segundo a pesquisa, 51% dos entrevistados acreditam que os preços vão aumentar nas próximas semanas, 33% acreditam que ficarão iguais, 9%  que serão reduzidos e 7% não souberam responder.

O PoderData entrevistou 2,5 mil pessoas em 219 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 25 e 27 de janeiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos com grau de confiança de 95%.

A pesquisa também indicou que 61% dos entrevistados notaram aumento nos preços dos alimentos nos supermercados e das contas em geral nas últimas semanas, enquanto que apenas 10% relataram redução. Outros 20% veem que não houve alteração e 9% não souberam responder.

“Os resultados da pesquisa sobre a percepção e as perspectivas dos preços indicam que, além de considerar os custos altos, os eleitores desconfiam da capacidade das autoridades brasileiras de controlar a inflação no curto prazo”, diz a análise do levantamento.

Essa sensação de que os preços devem aumentar nas próximas semanas é geral tanto entre eleitores de Lula como dos que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mais da metade deles, de 50% a 52%, são pessimistas com as próximas compras nos supermercados; entre 34% e 32% acreditam que os preços ficarão iguais, e 9% e 8% de que podem diminuir.

O pessimismo é maior entre as mulheres (52%), geralmente as responsáveis pelas compras do lar, entre 25 e 44 anos (54%), das regiões Sul e Centro-Oeste (53%) e com ganhos acima de 5 salários mínimos (54%).

O governo tem discutido medidas para tentar reduzir o preço dos alimentos, como redução do imposto de importação de determinados alimentos, corte das taxas dos vales alimentação e refeição, expectativa de aumento da safra de grãos deste ano, entre outras.

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