De acordo com a pesquisa do Dieese, 56% das greves realizadas no Paraná ao longo de 2004 visavam a reajustes salariais e à melhoria das condições de trabalho. Este quadro contrasta com as séries observadas durante a segunda metade da década de 90, ao longo das quais a maioria das mobilizações se dedicava à luta pela manutenção de direitos ou contra o descumprimento de direitos adquiridos. Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e Região Metropolitana, Édson Antônio dos Anjos, está melhorando o relacionamento capital/trabalho, principalmente no segmento das montadoras. "As empresas estão conscientes de que devem melhorar o relacionamento com os seus colaboradores, caso contrário não conseguirão obter alguns certificados de qualidade que estão perseguindo."
Um número maior de greves deve ser registrado em 2005, em comparação com o ano passado. Duas das maiores influências vêm da greve de 31 dias dos servidores municipais de Londrina e de 21 dias dos trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Para o supervisor técnico do Dieese, Cid Cordeiro, haveria redução no número de greves "se as empresas cumprissem os acordos firmados com os trabalhadores". (MG)
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