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Mais de 11 mil se inscrevem para pesquisa médica com uso de iPhones

Na terça-feira (10) de manhã, menos de 24 horas depois do lançamento do aplicativo, mais de 11 mil pessoas já haviam se inscrito para participar da pesquisa | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Na terça-feira (10) de manhã, menos de 24 horas depois do lançamento do aplicativo, mais de 11 mil pessoas já haviam se inscrito para participar da pesquisa (Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

A Universidade Stanford, na Califórnia, anunciou que iria fazer algumas pesquisas cardiovasculares usando o ResearchKit, um software apresentado pela Apple nesta semana e que tenta dar aos cientistas uma nova forma de reunir informações sobre pacientes, com o uso de iPhones.

O formato permitirá aos usuários decidir se querem participar de um estudo e como seus dados serão compartilhados com os pesquisadores.

Na terça-feira (10) de manhã, menos de 24 horas depois do lançamento do aplicativo, mais de 11 mil pessoas já haviam se inscrito para participar da pesquisa de Stanford, algo que, de acordo com os pesquisadores, levaria um ano para ser alcançado (com a ajuda de 50 clínicas médicas).

Desvantagens

Por outro lado, de acordo com a agência de notícias Bloomberg, alguns pesquisadores alertam para as possíveis falhas do aplicativo em armazenar essas informações, tornando algumas delas não tão confiáveis. Questionam também, a capacidade do aplicativo de proteger a privacidade dos participantes.

Além disso, donos de iPhones geralmente participam de um grupo social mais privilegiado, o que pode interferir no resultado de algumas pesquisas. Outra desvantagem é que as perguntas feitas nessas pesquisas são mais diretas, e, diferentemente de questionários feitos cara a cara, não permitem uma maior abertura para tratar do tema estudado.

Por outro lado, o sistema consegue analisar o comportamento de seus usuários, de maneira a conseguir checar a veracidade das respostas em cada pesquisa.

Funcionalidade

Pesquisadores da Stanford estão usando o aplicativo para estudar maneiras de encorajar as pessoas a mudar seus hábitos a fim de melhorar a saúde de seus corações.

Para isso, vão pedir aos voluntários que andem a todo momento com seus celulares, para que o GPS e o acelerômetro do programa rastreiem suas atividades.

Espera-se que o resultados da pesquisa revelem quais tipos de treinamento são mais efetivos em melhorar o condicionamento físico das pessoas.

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