Nesta quinta-feira (7), o bancários fecharam 8.280 agências em todo o país, segundo dados enviados pelos sindicatos até as 18h para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

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Os profissionais da categoria realizaram nesta quinta a terceira assembleia, na qual foi ratificada a decisão de permanecer em greve. Uma nova assembleia será realizada na próxima quarta-feira (13).

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) enviou nesta quinta uma carta para a Contraf, em resposta ao ofício enviado pela entidade na segunda-feira (4). Segundo a Contraf, a carta da Fenaban não apresenta nova proposta e também não marca nova rodade de negociações.

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Em nota enviada à imprensa, a Contraf afirma que encaminhou novo ofício à Fenaban, propondo que a entidade patronal marque data, local e horário para que os bancos possam apresentar uma proposta para acabar com a greve. A oferta inicial da Fenaban é de reposição da inflação (4,29%).

O levantamento de agências fechadas feito pela Contraf indica que a greve deste ano já é a maior das últimas duas décadas, superando, inclusive, a de 2009, quando os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior pressão do movimento.

Em greve por tempo indeterminado desde o dia 29 de setembro, a categoria reivindica reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.

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