A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou nesta sexta-feira (15) o funcionamento da empresa aérea argentina Flybondi, FB Líneas Aéreas S.A., considerada low-cost (de baixo custo).
Em agosto, a Folha de S.Paulo antecipou que a companhia argentina queria operar no Brasil. A empresa havia protocolado uma solicitação para a Anac para fazer a rota de São Paulo a Buenos Aires.
Conforme publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15), a autorização é para que a empresa possa oferecer serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal no país.
ANÁLISE: Aviação brasileira segue longe de ser “low cost”
Para iniciar as operações, a Flybondi ainda precisa de uma autorização operacional.
Low-costs no Brasil
Com a autorização dos argentinos, chega a quatro o número de empresas na modalidade low-cost que requereram processos para operar no Brasil para voos internacionais.
A chilena Sky Airline já está operando. A argentina Avian, subsidiaria da Avianca, já possui autorização operacional. Já a holandesa Norwegian fará a rota de Rio de Janeiro a Londres a partir de 31 de março de 2019.
Bagagem
A largada para a tendência do low-cost no Brasil aconteceu a partir da resolução 400, que foi aprovada em dezembro de 2016, tentando alinhar as regras da aviação brasileiras a padrões internacionais.
Na opinião da Anac, o principal ponto de atração das estrangeiras que agora chegam ao país foi a desregulamentação da bagagem, que permite às companhias cobrar pelo despacho das malas.
Para oferecer preços menores, as companhias não oferecem alimentação nos voos e não têm totens com impressoras para emitir bilhetes de viagens em aeroportos.
Os passageiros também são cobrados se levarem mais de uma bolsa de mão no avião e pagam para despachar a mala.