Com o mundo multimídia a todo vapor na web, enviar arquivos pesados pode ser um suplício. O Gmail, mesmo com gigabytes de espaço de armazenamento, permite 10 MB por mensagem, no máximo. Mas agora há um novo serviço na rede – por enquanto totalmente gratuito – bolado para enviar grandes quantidades de arquivos de uma vez só – de 150 MB, 200 MB ou mais. Ele se chama DLiveo e está disponível no endereço www.dliveo.com.

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A solução é uma mistura de webmail (e-mail dentro da internet, a exemplo do Hotmail) com tecnologia P2P (compartilhamento de arquivos pela grande rede, da mesma maneira que Kazaa, LimeWire e afins). O usuário vai ao site e baixa o programa, num processo bem veloz. O software então pede a criação de um login e senha. Com eles, ao clicar no ícone, o usuário é automaticamente autenticado e levado direto à interface web do software, dividida em pastas de Enviar, Inbox, Outbox e Preferências. Quando quiser mandar algo, basta ir à aba Enviar, digitar o e-mail do destinatário, o assunto, uma mensagem e escolher os arquivos ou pastas que se quer mandar.

O destinatário recebe uma mensagem com o texto (em inglês): "Você tem um pacote do DLiveo esperando por você". Segue-se o nome do pacote, a mensagem do remetente sobre ele, o tamanho e uma lista dos arquivos incluídos.

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Fizemos um teste e enviamos uma pasta com dezenas de fotos de 133 MB. Detalhe: o destinatário também precisa ter o programa, para poder baixar o pacote. Se ele não tiver, o DLiveo envia um aviso sobre os arquivos e convida o usuário a baixá-lo. Entretanto, já está sendo lançada numa nova versão (a atual está em beta) que tornará esse processo mais simples – e isso certamente aumentará muito a sua popularidade.

Ao baixar a mensagem, o DLiveo vai liberando os arquivos recebidos na parte inferior de sua interface web. Isso é interessante, pois à medida que o pacote vai sendo transferido, é possível ir olhando o que ele contém.

Os 133 megabytes que usamos para teste levaram cerca de 25 minutos para baixar em banda larga, a uma velocidade média de 100 kilobits por segundo (Kbps). Internet rápida, aliás, é essencial a esse tipo de transferência. Ela é impossível em conexões discadas (tentamos a uma velocidade abaixo de 33 Kbps e o processo não funcionou de jeito nenhum).