Manifestantes gregos tentaram nesta quinta-feira prejudicar a cobrança de um imposto impopular sobre novas propriedades e trabalhadores do setor de transportes entraram em greve, como parte de uma crescente onda de protestos no país contra as mais recentes medidas de austeridade adotadas pelo governo.
Enquanto o governo do primeiro-ministro socialista George Papandreou tenta aprovar novos cortes orçamentários no Parlamento para atender às exigências dos credores estrangeiros, a oposição se fortalece à medida que se aproxima a greve geral marcada para o dia 19 de outubro, que deve provocar a paralisação de boa parte do país.
Nesta quinta-feira os manifestantes ocuparam instalações da gráfica de uma empresa grega que vai realizar a cobrança do imposto sobre a propriedade.
Os protestos se espalharam por outras partes da cidade. A Acrópole, o mais famoso monumento da Grécia antiga, foi fechada para os turistas. Coletores de lixo e funcionários de hospitais estão em greve e advogados se recusaram a aparecer nos tribunais.
A onda de protestos ocorre num momento em que os líderes da zona do euro se empenham em aprovar um novo plano de ajuda para evitar a insolvência do país e impedir que a crise se espalhe e fique fora do controle.
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