A área em frente ao Parlamento da Grécia, em Atenas, foi tomada neste domingo(19) por manifestantes que protestam contra o novo plano econômico elaborado pelo governo como exigência da União Europeia para o empréstimo suplementar de 130 bilhões. Os manifestantes ocupam as principais cidades do país há uma semana, em protesto contra as propostas do governo.
Os manifestantes querem evitar a redução média de 22% do salário mínimo, a possibilidade de demissões e aumentos de impostos e tarifas públicas. Na semana passada, autoridades gregas reuniram-se com representantes da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No encontro, foi decidido que os gregos se esforçarão para economizar 3,2 bilhões de euros ao longo deste ano. A condição foi imposta para a liberação de recursos para socorrer o país. A previsão é que os parceiros econômicos da Grécia desbloqueiem os recursos a partir de amanhã (20). Há uma reunião entre representantes da União Europeia também amanhã em Bruxelas, na Bélgica.
"Estamos otimistas no sentido de que tudo o que nos pediram foi feito e a troika [União Europeia, Banco Central Europeu e FMI] aprovou", disse o porta-voz do governo da Grécia, Pantélis Kapsis.