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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC ) pode trazer investimentos de mais de R$ 300 bilhões e que demandará esforços tanto do Executivo quanto do Legislativo, que precisará avaliar algumas medidas. Mantega também evitou, mais uma vez, avaliar que já neste ano a economia pode crescer mais do 5%, como chegou a defender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ainda disputava as eleições do ano passado para a sua releição.

- Não vou revelar (o valor dos investimentos do PAC), mas pode ser maior do que esse valor - afirmou Mantega ao chegar ao encontro com Lula no Palácio da Alvorada, referindo-se à informação dada neste domingo pelo GLOBO de que o PAC trará desembolsos de pelo menos R$ 300 bilhões.

Mantega informou ainda que o programa, que busca dar mais fôlego a investimentos em infra-estrutura, vai trazer emendas constitucionais, medidas provisórias, medidas administrativas, resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e emendas complementares. Segundo ele, o que dependerá apenas da assinatura de Lula pode ser tirado do papel imediatamente, mas outras decisões terão de passar pelo crivo do Congresso Nacional. Os novos parlamentares, eleitos no fim do ano passado, tomarão posse só no próximo dia 1º.

Questionado se o PAC vai garantir crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), Mantega foi evasivo.

- A expectativa é muito positiva, porque nós temos um programa robusto, com medidas sólidas, medidas que vão acelerar o crescimento econômico do país. São medidas que foram talhadas, aprofundadas, amadurecidas e que terão esse efeito.

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