O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a criticar o spread bancário no país e reafirmou que já estão sendo feitos estudos para reverte a situação. Guido Mantega, que participou do balanço de dois anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nesta quarta-feira (4) no Palácio do Planalto, disse que ao longo de 2009 houve uma elevação expressiva dos spreads no Brasil, que a partir de setembro acompanhou, segundo ele, as taxas internacionais com crescimento mais intenso.
"Se não fizermos isso [corte do spread], vamos depender sempre do crédito agrícola, do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e do crédito direcionado. Nós não queremos isso", disse.
O ministro afirmou ainda que estão sendo elaborados estudos de corte dos spread cobrados pelos bancos privados, pois as instituições financeiras públicas, por determinação do Presidente Lula, devem praticar taxas de juros cada vez menores.
O spread é a diferença entre a taxa paga ao correntista que empresta o dinheiro e a taxa cobrada do tomador do empréstimo no banco.
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