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O preço da gasolina será reajustado no ano que vem, afirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele não adiantou datas, informando que a Petrobras anunciará os novos preços no momento adequado. "Se soubesse, eu não diria, porque isso afeta o mercado", afirmou. O ministro observou que o preço dos combustíveis sobe todo ano e não há por que ser diferente em 2013. Até 2012, porém, o efeito do aumento era compensado com o corte da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), de forma que a elevação não era sentida na bomba, nem trazia efeitos sobre a inflação. Ocorre que agora a Cide já está zerada, ou seja, o governo não poderá utilizar essa manobra novamente.

Mantega evitou especular sobre o impacto do aumento da gasolina sobre a inflação. Ele observou, por exemplo, que os preços internacionais do petróleo podem cair. "É preciso levar em conta todas as variáveis." Na área técnica, há quem avalie que o aumento da gasolina não puxará muito a inflação porque, ao mesmo tempo, está prevista a redução de até 20% no preço da eletricidade, por causa da renovação de contratos de parte das empresas de geração e distribuição cujos contratos vencem em até 2017.

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