O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta quinta-feira (23) que 2011 será bom, mas acrescentou que o próximo ano será de "ajuste" na economia brasileira. A presidente eleita, Dilma Rousseff, que assume o país no início de 2011, tem a estratégia de conter gastos públicos para evitar que o Banco Central tenha de subir muito os juros básicos da economia.
"Vai ser uma no bom. Vamos continuar o que estamos fazendo em 2010. Vai ser um ano de ajuste da economia, mas de crescimento forte", disse o ministro da Fazenda. Recentemente, durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Brasília, ele estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá entre 7,5% e 8% neste ano, e que, em 2011, a taxa de expansão ficará em cerca de 5%. Para o Banco Central e para o mercado financeiro, a economia deve avançar 4,5% n próximo ano.
Na avaliação do ministro da Fazenda, não há inflação "estrutural" na economia brasileira. "Nós temos a questão de elevação de preços de commodities, principalnmente de alimentos. Muito bem detectada. Não é uma inflação estrutural da economia. Recuará tão logo os preços dos alimentos recuem", declarou ele.
A expectativa do mercado financeiro é de que os juros subam no próximo ano, dos atuais 10,75% ao ano, para 12,25% ao ano, para conter pressões inflacionárias. O início do processo de elevação dos juros, segundo os economistas do mercado financeiro, deve começar logo em janeiro do ano que vem, o que já foi sinalizado pelo próprio Banco Central.
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