Guido Mantega: “março deverá ser melhor”| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Abr

R$ 5,5 bilhões foi a economia feita por estados e municípios em fevereiro para o superávit primário. Já o governo central amargou prejuízo de R$ 3,1 bilhões no mesmo mês. Com isso, as contas públicas ficaram com saldo positivo de R$ 2,4 bilhões.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o resultado fiscal em fevereiro é geralmente fraco e disse que o de março "deverá ser melhor". O governo informou na quinta-feira que registrou um déficit primário de R$ 3,1 bilhões no mês passado, o que significa que precisou tomar empréstimos para financiar despesas do dia a dia. "Fevereiro é um mês fraco, os meses fortes são janeiro, março, abril. Até maio e junho nós teremos um resultado razoável", disse.

Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que estados e municípios registraram superávit primário de R$ 5,5 bilhões em fevereiro, valor mais que suficiente para cobrir o resultado negativo do governo federal. Mantega reafirmou que o governo vai cumprir a meta de superávit primário de 1,9% do PIB neste ano, "mesmo com a questão elétrica", disse.

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Ele ressaltou que o resultado primário acumulado foi de R$ 20 bilhões no primeiro bimestre, indicando que é satisfatório. Além disso, segundo ele, o governo fez transferências aos governos regionais no início do ano. "Eles [os governos locais] não teriam feito os mais de R$ 10 bilhões que fizeram [de superávit primário] se não tivessem recebido [esses recursos]".