O Brasil e outras economias emergentes estão dispostas a prover recursos adicionais ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mas ainda não estão contentes com o mecanismo de capitalização proposto pela instituição, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira (23).
O FMI está trabalhando em um plano para emitir bônus a países emergentes que tenham se oferecido para capitalizar a instituição, mas a proposta preliminar apresentada "ainda não satisfaz nossas demandas", disse a jornalistas em Washington, onde participa das reuniões do FMI e do Banco Mundial.
"Nós ainda temos que aprimorar esse instrumento", acrescentou Mantega.
Segundo ele, países emergentes como Brasil e China não farão aportes adicionais ao Fundo enquanto o mecanismo não estiver pronto.