PIB do 1º trimestre de 2012 sobe 0,2%, aponta IBGE
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou aumento de 0,2% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao quarto trimestre de 2011, informou nesta sexta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (1º) que uma das boas notícias em relação ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2012 foi a expansão de 1,7% do setor industrial em relação ao quarto trimestre de 2011, que, anualizado, leva a indústria a um crescimento próximo de 6%.
Mantega fez questão de ressaltar que a indústria apresentou seu primeiro resultado positivo dentro do PIB após três meses de queda. Que as medidas adotadas para o setor surtirão efeito e por isso o resultado em 2012 deverá ser melhor do que o verificado no ano passado.
O recuo do PIB da Agricultura se deveu, na avaliação de Mantega à menor produção de arroz por problemas sazonais. "A agricultura brasileira é a melhor do mundo, mas passa por problemas sazonais", disse.
Em relação ao resultado do segmento de Serviços, o ministro ressaltou que a alta mais modesta, de 0,6%, se deveu a problemas de intermediações financeiras, mas que o setor já está "dando os primeiros passos" após as medidas do governo para ampliar o crédito. "Os serviços continuam indo bem e esse é um indicador excelente que o Brasil tem".
O ministro comemorou as altas de 1,0% e 1,5% no consumo das famílias e do governo, respectivamente, no trimestre passado em relação ao período imediatamente anterior. "A família e a administração pública estimulam a economia", disse Mantega.
Ele considerou, no entanto, como um ponto negativo para o desempenho do PIB a formação bruta de capital fixo (FBCF), cuja queda de 1,8% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao quarto trimestre de 2011, e de 2,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, foram influenciadas, principalmente, pelo economia internacional. Houve também um reflexo da redução nas vendas de caminhões e ônibus. "Mas isso vai mudar porque demos estímulos para a compra de caminhões".
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