Ao apresentar o economista Júlio Sergio de Almeida como novo secretário de Política Econômica, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que o regime de câmbio flexível está mantido, mas ressaltou a importância de adaptá-lo a um novo momento de abundância de moeda forte, o que não havia quando ele foi criado. Júlio Sergio de Almeida é crítico ferrenho da condução das políticas cambial e monetária, ambas diretamente ligadas ao Banco Central.
Nós temos que adaptar essa nossa legislação, mas isso não passa por nenhuma mágica, por nenhuma medida exótica, por nenhuma surpresa. Tanto que estou discutindo isso publicamente. Nós estamos analisando um projeto de lei que está tramitando no Congresso. É câmbio flexível sim, continuareamos nesse regime com alguma adaptação disse Mantega.
O ministro descartou medidas como um câmbio artificial para a agricultura. Segundo ele, é preciso fazer com que os recursos com moeda forte fiquem mais tempo no exterior porque esse fluxo grande de moeda no Brasil está valorizando o real e prejudicando alguns setores.
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