• Carregando...

O governo discutiu nesta segunda-feira medidas tributárias para simplificar o registro de operações que geram pagamento de impostos por parte das empresas, com a chamada nota fiscal eletrônica.

"O contribuinte, em vez de registrar uma série de informações, até manualmente, preencher aqueles talões, mandar várias vias, ele vai no computador e preenche apenas uma vez e já emite informações para todas as instâncias de governo", afirmou a jornalistas o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Isso reduz o custo... e possibilita fiscalização muito mais rigorosa. Fica difícil praticar um ato de sonegação."

Segundo Mantega, já existem convênios do governo federal com dois Estados --São Paulo e Bahia-- e alguns municípios para implementação do novo sistema.

"Nossa perspectiva é de que nos próximos dois anos possa estar totalmente configurado", acrescentou.

No Palácio do Planalto, Mantega relatou que em reunião nesta segunda-feira foi também apresentada uma proposta de encurtamento da execução dos débitos inscritos na dívida ativa da União.

O ministro lembrou que os prazos longos acabam inchando a dívida por conta dos juros e correção que incidem sobre os débitos. Com o encurtamento dos prazos e efetiva recuperação dos débitos, o governo federal poderia aumentar os gastos com investimentos ou mesmo definir mais medidas de desoneração.

"Não é num novo Refis que se está pensando", disse ele, acrescentando que a idéia é melhorar a gestão dessa dívida.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]