O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, disse ontem que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se recusou a falar sobre a possível mudança no programa de recomposição da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos, em reunião realizada no escritório do Ministério, na capital paulista. A expectativa de que o governo federal suspenda o reajuste escalonado do imposto, no entanto, segundo executivos do setor, ainda existe.

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Entre maio e dezembro de 2012, o governo reduziu as alíquotas do IPI dos veículos flex, até 1.000 cilindradas, de 7% para zero. A partir de 1.º de janeiro, a alíquota dessa categoria subiu para 2% e deverá subir para 3,5% a partir de segunda-feira (1.º de abril), voltando aos 7% originais em 1.º de julho. A recomposição escalonada da alíquota foi anunciada em 19 de dezembro pelo ministro Mantega.

Já para os veículos flex, de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota do IPI, de 11%, caiu para 5,5% até 31 de dezembro, subiu para 7% em 1.º de janeiro e deverá ir para 9% na segunda-feira.

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Para os veículos a gasolina, o IPI original saiu de 13% para 6,5% entre maio e dezembro do ano passado, foi para 8% em 1.º de janeiro e a previsão é de que chegará a 10% a partir de segunda-feira. Já para os veículos utilitários, a alíquota de 8% ficou em 1% até dezembro, subiu para 2% em janeiro e deverá ir para 3% agora.