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Máquinas automáticas vendem de tudo

Camila Pimenta Soares, proprietaria da franquia Amiste Café em Curitiba: cafeteiras expressas são as vendings machines mais comuns do mercado. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Camila Pimenta Soares, proprietaria da franquia Amiste Café em Curitiba: cafeteiras expressas são as vendings machines mais comuns do mercado. (Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

De bolinha de chiclete a carro compacto, todo tipo de produto pode ser colocado em uma máquina de venda automática. A conveniência da experiência de compra em uma vending machine movimentou R$ 1 bilhão em 2014 no Brasil e o setor deve crescer até 12% neste ano. O país importa a tecnologia dos grandes mercados fornecedores – Estados Unidos e Europa – e faz as adaptações necessárias para aplicar o conceito em novos modelos de negócio ,seja como canal de venda no varejo ou ferramenta de marketing , para ativação de marcas.

A estimativa da Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA) é de 80 mil máquinas instaladas em território nacional. A modalidade de venda chegou por aqui na década de 1990 e nos últimos anos ganhou novas aplicações de produtos e serviços, além das clássicas vendas de alimentos, bebidas frias e quentes. “O brasileiro adora inventar e faz as adaptações necessárias aos modelos de linha para ajustar ao perfil do negócio. Mas o segmento de não alimentos corresponde a 1% do parque instalado. O forte das vending machines são as cafeteiras expressas”, explica o presidente da ABVA, Pedro Zanella.

O segmento de Office Coffee Service (OCS) pode ser a porta de entrada no negócio de venda automática para quem quer empreender. O operador negocia a locação, instalação e fornecimento de insumos para as máquinas instaladas em grandes companhias, por exemplo.

A Amiste Café, de Londrina, é a primeira franquia brasileira desse tipo de operação. A franqueadora foi lançada em 2012 e consolidou a expansão da Pier Coffee, uma das pioneiras no serviço de locação de cafeteiras no interior do estado, em atividade desde 2001. A primeira franquia foi vendida para Curitiba, mas a empresa tem unidades próprias em Maringá, Campo Grande e Belo Horizonte. No ano passado, a rede atingiu faturamento de R$ 3,4 milhões e a ideia é crescer 30% em 2015.

A franqueadora dá todo o suporte para a compra de máquinas, manutenção dos equipamentos, controle de estoque, logística para abastecimento de insumos e prospecção de negócios. O investimento inicial de R$ 250 mil é escalonado. “O estoque mínimo para iniciar a atividade são 20 máquinas, além do showroom e a oficina, capital de giro e taxa de franquia, o que soma R$ 100 mil. O restante é aplicado conforme o ritmo de contrato de novos clientes, o que dilui o risco”, explica o diretor de expansão da Amiste, Eduardo Vicente. A empresa tem foco em municípios com mais de 200 mil habitantes.

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