Em meio a lançamentos de novos produtos e aparelhos inovadores, um anúncio na CES 2016, mais tradicional feira de tecnologia do mundo, que ocorre nesta semana em Las Vegas, pegou de surpresa visitantes e a mídia especializada: a Lenovo anunciou que vai “matar” a marca Motorola ainda neste ano.
A companhia chinesa comprou do Google a Motorola Mobility (Divisão de Mobilidade da Motorola) em 2014, em um negócio que girou na faixa dos US$ 3 bilhões. Desde então, a Lenovo seguia lançando produtos da marca, ao mesmo tempo em que colocava no mercado sua linha própria, chamada de Vibe – o celular chegou no Brasil no fim do ano passado.
A partir de agora, a Lenovo vai deixar de utilizar o nome Motorola e adotar, nos próximos lançamentos, somente o termo “Moto”. “ Nós vamos lentamente eliminar (o nome) Motorola e focar em Moto”, disse nesta quinta-feira (8) durante a CES o presidente da divisão de mobilidade da Motorola, Rick Osterloh.
A intenção é que a Lenovo unifique as duas marcas em seus produtos. Os celulares de linhas populares da Motorola, como o Moto G e Moto X, devem passar a apresentar o logotipo da Lenovo – que não está presente nestes aparelhos. O icônico “M” estilizado da Motorola, no entanto, deve permanecer na traseira dos celulares.
“Herança”
Em comunicado, a empresa afirmou que a Motorola Mobility continuará a existir como parte do grupo Lenovo, sendo responsável pelas áreas de engenharia e design dos celulares.
“Como estratégia de marketing, a empresa segue globalmente com duas marcas em smartphones e wearables: Moto e Vibe. Há muito tempo, ‘Moto’ tem sido sinônimo de Motorola e, recentemente, passamos a enfatizar o ‘Moto’ como uma marca de produto, que representa e leva adiante a herança da Motorola como uma marca moderna e envolvente”, afirma a nota encaminhada à reportagem.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast