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O presidente da Gol Linhas aéreas, Constantino de Oliveira Junior, afirmou nesta segunda-feira (11) que a marca Webjet deverá desaparecer no futuro, caso a compra da companhia pela Gol seja concretizada e aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O acordo de compra da Webjet pela Gol foi anunciado na sexta-feira (8) e ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores para se tornar realidade. O valor do negócio é de cerca de R$ 311 milhões, dos quais cerca de R$ 96 milhões serão pagos aos atuais sócios.

Tarifas e marcas

De acordo com Constantino, a aquisição não deverá resultar em aumentos de tarifas para o consumidor. "Entendemos que com a compra da Webjet a Gol se fortalece, passa a ter condições de oferecer mais serviços, tornar o serviço mais atraente por um custo baixo para os nossos clientes", disse o executivo, que afirmou que o processo de consolidação do setor é uma "tendência mundial' e não traz prejuízos ao consumidor.

A ideia, segundo Constantino, é manter as duas marcas até que o negócio seja aprovado pelas autoridades e, a partir daí, deixar que a marca Webjet seja absorvida pela Gol.

Em teleconferência para detalhar o acordo entre as duas companhias, Constantino disse que a ideia é "manter a marca por um tempo até aguardar posição do Cade para depois provavelmente promover a integração total, e a Gol absorveria a marca Webjet", afirmou o executivo, que acredita que tal integração seria possível porque as duas empresas atuam no segmento de baixa tarifa.

"Deverá extinguir a marca Webjet, ficar com a marca Gol, e isso não implicaria aumento de custo por essa operação", disse Oliveira Junior.

Programas de milhagem

Além disso, o empresário afirmou que a companhia pretende integrar os clientes da Webjet ao programa de milhagem Smiles, da Gol. "Pretendemos ampliar o programa Smiles para os clientes da Webjet com as mesmas regras da Gol", afirmou o executivo, que destacou que a definição das regras ainda depende de autorização do Cade.

Demissões

Constantino Oliveira Junior disse ainda que a empresa não prevê demissões em caso de concretização do negócio, porque a Webjet já tem um quadro de funcionários que ele definiu como "enxuto".

"Por ter um quadro tão enxuto não acredito que haja um processo de demissão, pelo contrário, a gente tem condições de à medida que renovar a frota e tornar mais o processo da Webjet mais produtivo nos permitirá provavelmente continuar o processo de contratação que já temos hoje", disse.

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