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Aviação

Maringá continua a ter rotas suspensas

Aeroporto da cidade terá chance de reverter limitação para novos voos durante inspeção da Anac em abril

Para regularizar situação, aeroporto precisa comprar caminhão de incêndio no valor de R$ 1,5 milhão | Antonio More Jr/Gazeta do Povo
Para regularizar situação, aeroporto precisa comprar caminhão de incêndio no valor de R$ 1,5 milhão (Foto: Antonio More Jr/Gazeta do Povo)

O Aeroporto Silvio Name Junior, o principal de Maringá, terá uma nova chance para regularizar a situação de segurança contra incêndios do estabelecimento. A falha foi motivo de uma medida da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que suspendeu, em novembro passado, a autorização para que as companhias aéreas operassem novos voos na cidade. Auditores da Anac estarão em Maringá entre 13 e 15 de abril para fazer uma inspeção nas dependências do aeroporto.

Entre seis pontos que serão verificados, o mais importante é a condição do Serviço de Combate à Incêndio (Sescinc). Em novembro, o aeroporto foi rebaixado na categoria técnica que define a segurança contra incêndios. A Anac exige que o aeroporto possua dois caminhões de bombeiros modelo AP2 (Ataque Principal), exclusivamente preparado para combater incêndio de aeroportos, mas atualmente o terminal só possui um. O outro deverá ser emprestado como medida paliativa. O custo é de cerca de R$ 1,5 milhão, mas o processo de compra e a importação demoram, segundo autoridades do aeroporto.

Desde o rebaixamento, o pedido para três novas rotas para a cidade foi negado. A Anac ainda analisa requisição de mais três novos voos, dos quais dois não deverão ser liberados caso o terminal não realize as adequações necessárias.

Os demais itens a serem inspecionados tratam da segurança da aviação civil, infraestrutura aeroportuária, facilitação do transporte aéreo, facilidades aeroportuárias e Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (ESATA). Nesse último ponto, o alvo da fiscalização são as companhias e demais empresas que operam no local e prestam serviço direto de aviação.

O superintendente do terminal, Marcos Valêncio, disse estar ciente da visita e salientou que a inspeção periódica já estava prevista. Quanto à questão da classificação do terminal, ele disse que os esforços estão concentrados na resolução do problema.

Valêncio considera o rigor da Anac um fator positivo, pois reflete o crescimento do aeroporto de Maringá e a aviação civil no Noroeste do estado. Em 2009, foram registrados 319.576 embarques e desembarques, aumento de 47% no fluxo de passageiros em relação ao ano anterior. Foi o terceiro maior crescimento do país.

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