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Maringá é apresentada ao coworking

Empresas dividem espaço no Espaço Office: profissionais compartilham sala de reunião, telefone, internet e endereço fiscal | Paulo Matias/ Gazeta do Povo
Empresas dividem espaço no Espaço Office: profissionais compartilham sala de reunião, telefone, internet e endereço fiscal (Foto: Paulo Matias/ Gazeta do Povo)

Os escritórios compartilhados já fazem parte do cenário das grandes capitais brasileiras, mas em Maringá, no Norte do Paraná, o conceito ainda está em fase de descoberta. A primeira empresa de coworking se instalou há cerca de três meses. Por enquanto, 25 clientes dividem as salas da Espaço Office. De acordo com um dos proprietários, muita gente bate à porta com a curiosidade de saber que tipo de serviço é esse. A explicação é simples: trata-se de um espaço amplo compartilhado por profissionais de vários ramos e empresas que pagam um valor mensal para usufruírem da estrutura.

A ideia de implantar o sistema em Maringá partiu de três advogados. Recém-formados João Luiz Santana Daufenbach, Luiz Fernando Vila Moreli e Gabriel Luiz Doro pesquisaram, estudaram e viajaram antes de se aventurarem no mercado. Daufenbach conta que cerca de 70% das pessoas que procuram a empresa ainda não sabem ao certo como o serviço funciona. A novidade tem feito os telefones tocarem o dia todo. "A maioria não tem ideia do que é. Pedimos para que venham aqui e vejam a estrutura."

Quem já andava de olho no mercado esperando o modelo de trabalho deslanchar em Maringá não perdeu tempo. O advogado e empresário diz que, logo após a inauguração, os primeiros clientes apareceram. Advogados, arquitetos, designers e outros autônomos em busca de estrutura e economia.

Infraestrutura

À disposição dos profissionais estão salas climatizadas, salas de reunião, linha telefônica, internet, endereço fiscal e a fuga do alto custo imobiliário. "Por baixo, o profissional economiza cerca de R$ 4 mil mensais", explica Daufenbach, elencando os gastos básicos com aluguel, secretária e serviços de luz, água e internet.

Para dividir o espaço também não tem segredo. Os pacotes, que partem de R$ 600, são condicionados de acordo com a necessidade de cada um. "Dá para negociar", diz.

Segundo ele, quem experimentou o serviço não pensa em abandonar. É o caso do designer gráfico Tomas Cosin. Adepto do home office, o profissional resolveu fazer um teste com o coworking por 30 dias. "Antes eu fazia reuniões em cafés ou livrarias. Agora o negócio é mais formal, não saio mais daqui", diz.

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