Maringá reassumiu a 15ª posição no ranking nacional dos municípios que mais exportaram em 2013. É o que aponta o balanço das transações internacionais, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira (18). Desde janeiro deste ano, foram arrecadados R$ 2,5 bilhões, 17,2% a mais do que o mesmo período do ano passado.
Somente em outubro, as empresas maringaenses lucraram US$ 346,2 milhões em negócios com o exterior, um aumento de 13,9% em relação ao mês anterior. Já na comparação com outubro de 2012, houve uma queda de 8,2%. Naquela ocasião, as exportações haviam gerado US$ 377,2 milhões.
Mesmo com essa redução, Maringá subiu uma posição no ranking em relação a setembro e ultrapassou Porto Alegre (RS), se tornando a quarta cidade que mais exporta na Região Sul do país, atrás apenas das cidades portuárias de Rio Grande (RS), com US$ 5,9 bilhões; Paranaguá, com US$ 4,2 bilhões e Itajaí (SC), com US$ 3,6 bilhões. O ranking nacional é liderado por Parauapebas (PA), com US$ 7,9 bilhões.
Entre os itens mais exportados por Maringá está o grão de soja, que já rendeu US$ 1,4 bilhão, o equivalente a 55% dos itens comercializados com outros países. Na lista dos itens mais vendidos também aparecem os açúcares de cana (US$ 463,1 milhões), grãos de milho (US$ 387,7 milhões), bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (US$ 101,9 milhões) e álcool etílico (US$ 57 milhões).
O continente asiático segue como principal destino dos produtos maringaenses, com 61% de participação, com destaque para a China (que já desembolsou US$ 1,2 bilhão), Coréia do Sul (US$ 132,8 milhões), Japão (US$ 99,6 milhões) e Malásia (US$ 79,1 milhões). Fora da Ásia, o maior parceiro é a Espanha, com US$ 90,4 milhões.
Importação também cresce
As importações também registraram alta neste ano em Maringá. De janeiro a setembro as empresas da cidade gastaram US$ 386,4 milhões com a compra de produtos, valor 24.1% maior do que o do mesmo período do ano passado, superando o índice de crescimento da exportação. Somente no mês passado foram investidos US$ 39,4 milhões na compra de produtos de outros países.
