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Governo

“Marolinha” causará retração, admite Lula

Lula e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral: problemas na economia deverão persistir até o mês de março | Bruno Domingos/Reuters
Lula e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral: problemas na economia deverão persistir até o mês de março (Foto: Bruno Domingos/Reuters)

Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu ontem, pela primeira vez publicamente, que a crise internacional poderá causar uma "retração" na economia brasileira, mas afirmou que serão mantidos todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Petrobras. "Quem estiver apostando que o Brasil vai quebrar vai quebrar a cara antes de o Brasil quebrar", declarou, em entrevista ao fim de visita ao Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro.

O presidente disse esperar que a economia do Brasil recue menos que a dos países desenvolvidos e acredita que os problemas se concentrarão no período até março próximo. "Eu trabalho com a hipótese de que poderemos ter uma retração na economia brasileira, mas não acredito que o Brasil sofra o mal que estão sofrendo os países desenvolvidos", afirmou o presidente que, em outubro, chegara a dizer que a crise seria um tsunami nos Estados Unidos, mas aqui, se chegasse, seria uma "marolinha".

Casas populares

O governo planeja anunciar em 10 dias um pacote habitacional para a construção de 500 mil novas moradias, antecipou o presidente Lula. Na inauguração do Colégio Estadual Compositor Luiz Carlos da Vila, na Zona Norte da capital fluminense, o presidente disse que o programa é uma forma de combater a crise por meio geração de empregos.

O anúncio oficial do novo pacote, contou o presidente, será realizado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes (ambos presentes no evento) e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. As 500 mil novas moradias, segundo Lula, não incluem unidades habitacionais financiadas e já anunciadas pela Caixa Econômica Federal.

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