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LEILÃO

Massa falida da HM pede R$ 144 milhões pelo Shopping Total

Imóvel ocupado desde 1997 pelo Shopping Total abrigou uma distribuidora da rede varejista Hermes Macedo. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Imóvel ocupado desde 1997 pelo Shopping Total abrigou uma distribuidora da rede varejista Hermes Macedo. (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

Após duas tentativas frustradas em novembro do ano passado, o imóvel onde está localizado o Shopping Total, no bairro Portão, em Curitiba, vai novamente a leilão nesta terça-feira (14). O lance inicial é de R$ 144 milhões.

Se ninguém oferecer pagamento à vista, o espaço poderá ser arrematado com entrada de 20% e pagamento do restante em até 60 vezes. O leilão será realizado pelo leiloeiro Helcio Kronberg na sede das Varas da Fazenda Pública e Falências e Recuperação Judicial (Rua Padre Anchieta, 1.287, Bigorrilho, Curitiba).

O imóvel do Total, que pertence à massa falida da Hermes Macedo, está sendo administrado desde dezembro pela empresa Galgate. Ela assumiu a locação temporariamente, depois que a massa falida da HM retomou a posse do local, e deve deixar o negócio depois que for definido o novo dono.

O imóvel, que hoje tem 85 mil metros quadrados de área construída, abrigava um centro de distribuição da HM e é ocupado pelo Shopping Total desde 1997. Os donos do centro comercial pagavam aluguel à massa falida da varejista até novembro de 2014, quando o local foi leiloado e arrematado por R$ 120 milhões pela G2 Consult, empresa de Santana do Parnaíba (SP) que tem ligação com os donos do shopping.

A G2 pagou a entrada, no valor de R$ 24 milhões, mas não estava pagando as parcelas da arrematação. Por isso, o leilão que ela venceu foi anulado em setembro do ano passado pela 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Região Metropolitana de Curitiba.

Na tentativa de evitar o novo leilão, a G2 chegou a citar uma suposta negociação com o empresário Salomão Soifer, dono dos shoppings Pátio Batel e Mueller, que renderia dinheiro suficiente para pagar toda a dívida – de R$ 93 milhões, sem contar juros e correção.

A companhia, no entanto, não conseguiu cumprir sua própria oferta. Mas a expectativa que ela gerou pode ter afastado interessados no leilão de novembro, segundo avaliação do leiloeiro e da massa falida da HM.

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