| Foto: Ivonaldo Alexandre/Arquivo/Gazeta do Povo

A massa falida da varejista Hermes Macedo S/A retomou a posse do imóvel que abriga o Shopping Total, no bairro Portão, em Curitiba. A reintegração foi determinada na quarta-feira (9) pela juíza substituta Diele Denardin Zydek, da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais.

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Até que o imóvel seja novamente leiloado, o que deve ocorrer no início de fevereiro de 2017, o espaço será administrado por uma empresa que será indicada pelo síndico da massa falida da HM, Brazilio Bacellar Neto. Essa empresa – cuja indicação ainda precisa ser homologada pela Vara de Falências – se propôs a pagar um aluguel de R$ 350 mil por mês à massa falida.

“Muita gente tem ligado para nós, achando que o shopping será fechado. O shopping vai continuar funcionando. O objetivo da massa falida é vender para alguém que tenha essa atividade. Essa operação de venda do imóvel não deve afetar os lojistas”, diz Bacellar Neto.

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Leilões

Ocupado pelo Shopping Total desde 1997, quando a falência da HM foi decretada, o imóvel em questão abrigava um centro de distribuição da rede varejista.

O terreno tem 31 mil metros quadrados e área construída é de 85 mil metros quadrados. O valor de avaliação é de R$ 144,4 milhões.

O Total pagava aluguel à massa falida da varejista até novembro de 2014, quando o espaço foi leiloado e arrematado por R$ 120 milhões pela G2 Consult, empresa com sede em Santana do Parnaíba (SP) que é ligada aos próprios donos do shopping, Michel Gelhorn e Eduardo Bekin.

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Como a G2 não pagou as parcelas da arrematação, o leilão foi anulado no fim de setembro. Um novo certame foi realizado neste mês, em duas tentativas, sem sucesso.

Como a G2 também não depositou o valor devido dentro do prazo de 15 dias estabelecido pelo Tribunal de Justiça, a juíza da Vara de Falências determinou a reintegração de posse.

R$ 139 mil

era o valor da locação do imóvel do Shopping Total até novembro de 2014, quando ele foi leiloado pela primeira vez. A empresa indicada pelo síndico da massa falida para administrar o local até o novo leilão se propôs a pagar R$ 350 mil mensais pelo aluguel.