Para o ambientalista Clóvis Borges, diretor executivo da SPVS, ONG sediada em Curitiba, o Brasil tem uma legislação "razoável" para lidar com o conflito de interesses econômicos e ambientais. O maior desafio é alterar o ambiente cultural, que dá mais importância aos aspectos econômicos da ação do homem sobre a natureza. "A máxima do maior lucro não pode ser o único guia do setor econômico, porque o prejuízo ambiental é dividido com toda sociedade." Borges observa que falta regulamentar algumas leis. O Estado ainda não estabeleceu os limites para uso dos recursos naturais. "Como controlar sem saber até que ponto é possível ir?", questiona. Na sua opinião é possível explorar a natureza sem grande impacto ambiental, desde que haja uma política de preservação mais eficiente.

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