Atualizado em 13/09/2006, às 21h15
Os médicos peritos da Previdência Social do Paraná realizaram uma assembléia na noite desta quarta-feira para decidir se vão aderir à paralisação nacional de advertência da categoria. Os médicos pedem melhorias nas condições de trabalho e mais segurança para realizar as perícias.
No Brasil a greve já começou nesta quarta-feira, com previsão de duração de dois dias. No estado, a Associação Paranaense de Médicos Peritos da Previdência Social (APMP) não teve tempo de realizar a assembléia na terça-feira, mas a tendência é que a greve seja aprovada quase por unanimidade.
"É um movimento nacional e há bastante tempo estamos tentando dialogar com o ministro da Previdência Social pedindo melhorias na nossa estrutura e também em relação aos constantes casos de violência contra os médicos", disse o médico Chil Zunsztern, presidente da Associação. Recentemente, segundo ele, um homem jogou álcool em um médico e ameaçou colocar fogo se ele não aprovasse sua perícia. "Em Curitiba teve outro caso de uma mulher com o vírus do HIV que saltou sobre um médico e começou a arranhá-lo por discordar do seu parecer".
Segundo ele, a morte da médica Maria Cristina Souza da Silva em governador Valadares-MG, delegada da Associação Nacional dos Médicos Peritos assassinada nesta quarta-feira quando saia de casa pode mudar os rumos do movimento. "A previsão era de uma greve de advertência de dois dias e, se não tivéssemos retorno, uma nova paralisação daí por tempo indeterminado começaria no dia 20. Agora sabemos que a executiva nacional pensa até em emendar as greves devido a morte da médica mineira", explicou Zunsztern.
Segundo a APMP, são 4.800 médicos peritos no país, mas só existem 1380 consultórios. A falta de estrutura, segundo Zunsztern, é um dos fatores que contribuí para a demora nos atendimentos.
A reportagem da Gazeta do Povo Online tentou contato com membros da APMP para saber a decisão dos médicos, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.
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