A Bovespa terminou esta sexta-feira no azul, seguindo os mercados externos e animada pelas medidas anunciadas na Europa, na busca por uma solução para a crise da dívida.
O Ibovespa teve alta de 1,36 por cento, a 58.236 pontos. O giro financeiro foi de 4,67 bilhões de reais. No acumulado da semana, o índice teve alta de 0,61 por cento.
Em Nova York, o índice Dow Jones subia 1,6 por cento às 18h30 (horário de Brasília), e o Standard & Poor's 500 ganhava 1,8 por cento.
Nesta sexta, 26 dos 27 líderes da União Europeia concordaram em buscar uma integração maior, com regras orçamentárias mais duras para a zona do euro.
"Com os 26 países concordando com as regras, os preços das ações foram impulsionados lá fora e isso foi determinante para o Ibovespa", afirmou o economista-sênior da CM Capital Markets, Maurício Nakahodo.
Para ele, o otimismo deve continuar nos próximos pregões, mas ainda com cautela. "Há países que ainda têm que consultar o parlamento e pode haver resistência. Os investidores ainda vão aguardar novas medidas", afirmou.
No Ibovespa, o destaque de alta ficou com as ações da LLX, com ganhos de 5,33 por cento, seguidas por ALL, com aumento de 4,68 por cento, e Gol, com valorização de 4,39 por cento.
Marfrig também foi destaque de alta, com ganhos de 3,53 por cento, dando continuidade ao movimento da véspera, quando foi influenciada pelo anúncio de uma troca de ativos com a Brasil Foods.
Na outra ponta, JBS também deu continuidade à queda de quinta-feira, registrando a maior baixa do Ibovespa, de 1,93 por cento, após o anúncio de uma oferta de ações de sua controlada nos Estados Unidos, a Pilgrim's Pride.
As ações de maior peso encerraram o dia em alta, com a preferencial da Vale subindo 1,61 por cento, a 39,12 reais, e as da Petrobras aumentando 2,22 por cento, a 23,02 reais.
