O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, voltou a dizer hoje que o afrouxamento quantitativo nos EUA é negativo para a economia mundial e principalmente para as economistas emergentes que estão indo bem. Na avaliação de Meirelles, o que teria de ser feito era uma ação global para evitar a formação de bolhas na economia. Meirelles ponderou, no entanto, que o BC tem tomado todas as providências como a compra de reservas para tentar a conter a desvalorização do dólar, além de adotar medidas prudenciais.
O presidente do BC destacou que a economia europeia continua com problemas apesar de previsões dando conta de algum crescimento, ainda que menor que a expansão prevista para a economia norte-americana em 2011. Ainda assim, segundo ele, o crescimento da economia europeia será mais consistente que a dos EUA do ponto de vista fiscal.
Com relação ao Brasil, ele ressaltou que os fundamentos econômicos se mantêm sólidos, com inflação na meta, possibilitando um horizonte de planejamento. Meirelles relembrou que a taxa de juro real vem caindo nos últimos anos e que quando assumiu o BC essa taxa era de 14%. "É o reflexo da diminuição do prêmio de risco", disse, reiterando que a crise econômica de 2008 foi um teste importante para a economia brasileira.
Ele ressaltou que a relação entre a dívida pública e o PIB era de 68% e agora está em torno de 40%, o que, observou, é uma indicação de melhora de solvência fiscal. Essa mudança, avalia, acontece no País com base na ampliação do prazo dos investimentos.
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